O cotidiano da população mundial se viu massivamente alterado nos últimos meses, devido a pandemia do novo coronavírus. Para além da dimensão humana, a crise esta impondo novos desafios a diferentes setores da esfera social, como no caso da democracia, principalmente ao que tange as eleições. Nos Estado Unidos, a influência da pandemia sobre as eleições presidenciais e locais vem sendo manchete nos principais veículos de midiáticos do país.
CAMPANHAS DOS PRÉ CANDIDATOS. As campanhas estão encontrando vastas dificuldades em meio ao cenário da pandemia, em 14 estados, incluindo Ohio e New York, as primárias do partido democrata foram adiadas, além das convenções nacionais dos dois partidos que não possuem data certa para ocorrer e inúmeras convenções locais adiadas.
COMUNICAÇÃO COM OS ELEITORES. Os modelos de comunicação com os eleitores tiveram que ser alterados, visto que os tradicionais discursos diretos com a população, em ginásios e shoppings, não podem ocorrer. Nesse novo cenário, se observa a mobilização digital dos pré candidatos que são forçados a adotar novas formas de se conectar com um público em isolamento. A exemplo, Biden tem utilizado a internet para fazer vídeos, enquanto políticos de nível local estão adotando telefonemas como meio de comunicação para eleitores com idade mais avançadas.
ALÉM DOS DESAFIOS FÍSICOS. A crise está causando uma mudança de paradigma dos temas de maior importância nessas eleições, a medida que novas problemáticas a serem enfrentadas por consequência da pandemia emergem nas manchetes. A exemplo, o colapso do sistemas de saúde norte americano no combate ao vírus, 3 milhões de estadunidenses perderam o emprego no último mês e todo o planeta se vê à beira de um recessão econômica. Ademais, a própria cobertura da mídia sobre as campanhas vem diminuindo, sendo substituída pelas manchetes oriundas da pandemia, de modo a ofuscar os candidatos que se esforçam para manter a atenção do público.
(Fontes: New York Times; The Washington Post)
